[MÚSICA] Olá pessoal, então entramos no módulo dois, onde a gente vai falar do principal impacto geopolítico mundial, que a gente teve mais de cerca de 30 a 40 anos, e seu impacto também cultural, toda a questão global das ações políticas, econômicas, e até mesmo da contra cultura como a gente vai ver, que é a Guerra Fria. A Guerra Fria envolvendo os Estados Unidos e a União Soviética. O que é de facto, então, a Guerra Fria? Eu pergunto para vocês. A Guerra Fria, é uma guerra velada porque a gente não tem, por mais que diversos momentos a gente teve pequenas picuinhas entre Estados Unidos e União Soviética, através do que a gente vai chamar de Guerra de Proxy, que a gente vai ver daqui a pouco, são as ações veladas, a gente não tem uma guerra por si só, entre Estados Unidos e União Soviética, contra o outro. Então, é uma guerra envolvendo questões ideológicas, como a questão do capitalismo norte americano. Que é o quê? A questão da competição de mercado, do lucro das empresas, do salário do trabalhador, contra o socialismo soviético. Que é o quê? A ideologia do estado ter o controle total, de toda a fomentação econômica do País. Além disso, a gente vai ter conflitos ideológicos armamentários, envolvendo questões bélicas. Como por exemplo, a Guerra do Vietnã, a Guerra do Afeganistão, que é o chamado Vietnã russo. O projeto guerra nas estrelas, que é os Estados Unidos tentando mostrar inovação tecnológica, enquanto que a União Soviética também tenta mostrar. E a partir disso, a União Soviética, primeiro vai mandar a cadela Laika para o espaço e depois o Yuri Gagarin, para mostrar a potência soviética, anterior aos Estados Unidos, onde ele mesmo vai falar que o mundo é azul. Enquanto que os Estados Unidos, depois vão imputar uma diferença nessa guerra ideológica, cultural, tecnológica, criar nessa missão, guerra nas estrelas, mandar o homem para a lua 1969. Para quem é curioso, por mais que as pessoas falem, isso pode ser não tão importante, é através da tecnologia dessa missão guerra nas estrelas, que você vai ter o advento da Internet, durante a globalização. Durante esse período também, a guerra ideológica vai se fundamentar também questões não só políticas e sociais, mas no próprio esporte. As olimpíadas vão ser palcos de questões fundamentais, como o boicote dos Estados Unidos à olimpíada de Moscou nos anos 80. O boicote soviético e dos seus aliados à olimpíada de 84 Los Angeles. Você vai ter também a questão, de como, a gente vai ver na próxima aula, de jogo de xadrez político, de tentar anexar aliados à sua ideologia capitalista, à sua ideologia socialista, buscar quanto mais aliados possíveis. Durante esse mesmo período de Guerra Fria, vão se consolidar o poder da ONU, do FMI e do Banco Mundial, já como Banco Mundial para sustentar os Países subdesenvolvimento. Vamos ter as questões de espionagem, que a gente vê tanto nas questões culturais de Hollywood, da KGB contra a CIA. E dentro dos Estados Unidos a gente vai começar a ter a busca pelos Reds, que eles chamam os vermelhos, que é você tentar encontrar e limar da população norte americana o socialismo, para você ter o American Way of Life, que é aquela questão do subúrbio americano, as pessoas vivendo na questão capitalista. Os Estados Unidos como a maior força mundial. Vamos dar uma olhada quem são os dois principais Países, uma ficha técnica, digamos assim, dos dois principais Países da Guerra Fria? A gente tem os Estados Unidos da América, do lado capitalista, localizado na América do Norte, tendo como capital Washington D.C. Durante todo o período e 'a posteriori', é a maior potência econômica, social e política mundial. Por mais que durante a Guerra Fria, ele dispute essa questão com a União Soviética. Após isso ela se fomenta com uma maior questão. Uma economia totalmente capitalista, como a economia Keynesiana e depois Neoliberalismo, principalmente com as ações de Ronald Reagan nos anos 80, que é você dar uma pequena melhorada na questão do Liberalismo econômico que eu falei, detrimento a ações estatais. Então, o mercado agir cada vez mais livremente, principalmente no mercado financeiro, na bolsa de valores. O comércio internacional está foco nos Estados Unidos, no período pós Segunda Guerra Mundial, mas vai arrefecer durante a Guerra Fria. Os Estados Unidos vão ter o comércio internacional feito com França, Reino Unido e América Latina. Essa questão da criação da OTAN. O que é que é a criação da OTAN? É uma questão também ideológica de você combater o Pacto de Varsóvia que a União Soviética vai criar, e que eu vou falar daqui a pouquinho. Que é a Organização do Tratado do Atlântico Norte, que é como uma polícia do mundo, para impedir a expansão do socialismo de uma maneira global. E a questão dos principais presidentes nesse período dos Estados Unidos, como envolvidos na Guerra do Vietnã, na Guerra das Coreias. que são principalmente o Richard Nixon, o John Kennedy, que depois é assassinado e o Dwight Eisenhower, que vem depois da Segunda Guerra Mundial. A outra ficha técnica, o outro País, que faz parte dessa bi ideologia, dessa construção ideológica entre dois Países, é a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, também chamada de União Soviética, que nasce com o Lenin do pós-Império Russo, após a Revolução Russa Bolchevique. Mas é mais fomentada por dois grandes premiers russos importantes, que é o Josef Stalin, que todo o mundo conhece, das principais ações da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial e durante a Guerra Fria. E depois o Nikita Khrushchev, que vai bater de frente com o John Kennedy, principalmente nas ações da Baía dos Porcos Cuba, que a gente vai ver que é onde a gente tem a disputa potencial de uma Terceira Guerra Mundial, que é a bomba de hidrogênio, tentada nos anos 50 pela União Soviética, e ela vai apontar os mísseis na Baía dos Porcos Cuba, que fica perto dos Estados Unidos. E a gente vai ter uma tensão, que quase vai virar uma Terceira Guerra Mundial, não fosse a ação da ONU. Uma república formada por 15 países de ideologias diferentes mas que o Nikita Khrushchev vai tentar fomentar, com que todos estejam alinhados à política russa do socialismo. E o próprio Nikita Khrushchev vai fazer uma questão fundamental para o socialismo soviético, que vai ter espólios até hoje, que é colocar russos todas essas repúblicas, que são 15 repúblicas. A Rússia, a Ucrânia, as principais eu vou falar. Bielorrússia, que é a Rússia branca, que é contra o socialismo. A Moldávia, o Azerbaijão, o Uzbequistão, a Quirguízia, o Turcomenistão e os Países Bálticos. A Ucrânia também é fundamental, se caso eu já não tenha falado. E os Países Bálticos, que eles não vão querer fazer grande parte da União Soviética, Estônia, Lituânia e Letônia, que depois, eles vão sair completamente, e não vão ter nenhuma ligação com a União Soviética, como vocês vão ver depois, quando a gente falar do Comunidade dos Estados Independentes. Agora tem protecionismo agressivo, não entra nada de outro País. É tudo feito na União Soviética e ela vai assim, alinhar principalmente à China e a Cuba nessa questão, que eu falei da Baía dos Porcos, principalmente, para promover o socialismo entre os Países que estão crescendo. Também vai promover nos Países do Leste Asiático, que estão saindo de Guerras Civis, como o Vietnã, Camboja e nos Países Africanos, que estão saindo dessa descolonização da Europa. Como por exemplo, Angola, Guiné Bissau, Moçambique, vão ter todos uma ajuda da União Soviética. Congo, Brazzaville, todos os que estão envolvendo, que vai começar uma Guerra Civil, cada desses Países. Que vai ser de certo modo até apoiada pela União Soviética para ter apoio socialista nesse jogo de Xadrez mundial. E por último, dos premiers também fundamentais nessa questão, é o Mikhail Gorbachev, que vai fazer a Perestroika Glasnost, que a gente vai ver, que é a abertura comercial da União Soviética quando ela tem o fim da Guerra Fria. Esse foi o perfil tanto dos Estados Unidos, quanto da União Soviética, e o impacto que eles vão causar durante todo o cenário geopolítico durante essa guerra velada, de não combate entre si, e que pode propiciar até o medo de uma Terceira Guerra Mundia, durante os anos 60, mas que não vai chegar a vias de facto pela ação da ONU. [MÚSICA]