[MÚSICA] Nós temos visto que ou tinha talento inato ou este talento inato estava apoiado sobre estímulo de comportamento, ou seja, a liderança estava toda ela focada cima da figura do líder. Agora, nós entramos com novas modelagens que além da figura natural do temperamento e comportamento de indivíduo, do líder, alguns aspectos externos ao líder favorecem ou modificam o estilo de liderança. Então, entramos com as teorias da contingência ou da situação. Ou seja, eu agora considero que aspectos externos ao líder configuram e determinam o estilo de liderança. E dentre esses modelos contingenciais ou situacionais, nós temos duas grandes escolas. A primeira é a escola chamada do modelo de Fiedler que foi cientista que montou e definiu esse modelo. E o famoso modelo da liderança situacional do Hersey e do Blanchard. Então vamos começar pelo Fiedler. Basicamente, Fiedler define que três fatores externos determinam o estilo de liderança. Três aspectos contingenciais. No primeiro, a relação entre o líder e os membros do grupo, ou seja, a relação entre o líder e o liderado. Essa relação pode ser boa ou má, sempre binário, ela é boa ou má. O grau de confiança e de respeito que o liderado tem relação ao líder. É boa ou má. Outro aspecto contingencial é a situação da tarefa que pode ser uma tarefa estruturada, que tem uma sequência de atividades bem estruturadas, ou a tarefa desestruturada, que não tem procedimento estruturado, portanto, é alto ou baixo. E, finalmente, o poder da posição do líder relação às dinâmicas do grupo. O líder tem poder de definir os caminhos ou não, ou seja, se esta situação de poder é alta ou baixa, forte ou fraca. Compondo essas três variáveis, ele determina os estilos possíveis de liderança. Mas ele leva consideração mais aspecto, o aspecto do indivíduo relação a esses aspectos situacionais. E ele determina o estilo do líder, de novo, ou orientado para tarefas, ou orientado para relações humanas. E, para isso, ele cria questionário que permite avaliar o indivíduo. E esse questionário se chama LPC, ou seja, o colaborador menos apreciado, quem você gosta menos, o estilo que você gosta menos. Ele parte do pressuposto que você escolhendo estilo que você gosta menos é porque você é exatamente o espelho daquele estilo, ou seja, você é o oposto. Então, a partir do LPC, ele determina se você está orientado para as pessoas, que ele chama de LPC alto, de 73 ou mais de 73; ou LPC baixo, de 63 abaixo, que é uma pessoa mais orientada para processos, para tarefas e menos para as pessoas. E no meio, entre 63 e 73, temos momento nebuloso. Qual é a conclusão do Fiedler? É que para cada situação, ou seja, para cada modelo que você compara a confiança dos liderados, a estrutura da tarefa e a percepção de poder do líder, você tem estilo mais adequado de liderança. E aí, ele determina que você pode definir para cada situação qual o líder mais adaptado, o líder adequado. Muito importante! O que significa o modelo de Fiedler? Que cada situação tem modelo adequado de liderança e, portanto, o líder para aquela situação está pré-determinado. Se eu sou líder orientado para tarefa, algumas situações eu sou adequado outras situações, ou não sou adequado. E, ao contrário, se eu sou líder orientado para pessoas, não sou o adequado adequado para algumas situações. O que pressupõe Fiedler que você tem que escolher líder de acordo com a situação; e se não, a escolha não for adequada, a liderança não será adequada. Significa que cada situação tem uma liderança específica. É modelo clássico que muita gente utiliza e vocês vem isso com muita clareza quando as empresas determinam qual é o estilo de liderança que deve ser contratado para aquela empresa. Nós vamos ver nos modelos posteriores que tudo isso pode ser modificado. [MÚSICA]